sábado, 4 de junho de 2011

O sumiço do Tedy

Em 29 de maio de 2011, na cidade de Nova Era-MG, os primos Fabíolla e Haroldo desceram da casa de Vovô Ismael e Vovó Aparecida para ver o lindo cachorrinho Tedy, que faz companhia e é o queridinho da tia Zizina, no apartamento anexo ao da casa da vovó.

Tia Zizina sempre sai com ele para passear e tem muito cuidado para não deixa-lo fugir, portanto o portão fica sempre fechado.

Quando Fabíolla e Haroldo estavam se aproximando da casa de tia Zizina, viram que o portão estava aberto e que Tedy estava andando pela rua.

Haroldo ficou muito assustado e para salva-lo começou a gritar: “- Pega o Tedy, pega o Tedy”!

A mãe de Haroldo, Cida, que estava em sua casa ouviu seu filho gritar, desceu as escadas rapidamente para ver o que ocorria, já pensando o quanto tia Zizina sofreria se algo acontecesse ao cachorrinho Tedy, e querendo também amparar o filho Haroldo para que este não saísse da calçada em busca do cachorrinho.

A rua entrou em alvoroço e várias pessoas pararam e ficaram assistindo o corre-corre para pegar o Tedy. Fabíolla ficou carregando um menininho de 2 anos para um homem ajudar a pegar o cachorro.

Na porta da padaria, que fica em frente à casa de Tia Zizina, as pessoas se aglomeravam para ver o esperto cachorrinho enganar seu caçador. Mas todos torciam por um final feliz.

Ao ver que Tedy havia escapado, tia Cida gritou chamando os tios Nélio e Cléver para ajudar a pegar o cachorrinho pedindo também às outras pessoas que passavam pela rua para ajudar na captura do Tedy e levá-lo para a sua casa.

Após algumas tentativas o homem conseguiu capturar o cachorrinho. Ele vinha descendo a rua com o animalzinho no colo, e um segundo cachorrinho, pretinho, pulava o tempo todo tentando salvar Tedy das mãos do senhor, que por sua vez queria entregar tedy aos seus donos. Foi uma alegria geral e, aplausos por toda rua se fizeram ouvir, em agradecimento ao sucesso.

Vovô Ismael estava na casa de Tia Zizina, junto com vovó Aparecida, Vovô saiu e, olhando meio desconfiado para o cachorrinho, comentou: “- Este não está parecendo com Tedy não, vou chamar tia Zizina” e, voltando para dentro da casa, perguntou:

-Tedy está ai?

Todos responderam:

- Ssssssiiiiiiimmmmm!

Já com o suposto Tedy dentro do corredor da casa de tia Zizina um cachorrinho preto ficava latindo do lado de fora do portão querendo que ele fosse solto. Tedy, o verdadeiro, que parecia não entender o que se passava, saiu sonolento de debaixo da cama e espreguiçou na frente de todos.. Ao se deparar com um 'rival' ali no corredor de sua casa, latiu furiosamente.

Lá fora, outros cachorros latiram. Parecia que chamavam o suposto Tedy que, para alegria geral, tão logo solto, disparou sem olhar para trás. Um viralatas latiu em perseguição a seu companheiro. Pareciam felizes e, talvez, comentassem na linguagem dos cachorros:

- Estamos livres: au, au... vamos embora: au...au.

Vovô Ismael, vovó Aparecida, tia Cida, tio Nélio, tio Cléver, Fabíolla e Haroldo começaram a rir, pedindo desculpas e agradecendo ao homem que pegou o cachorro. Uma lágrima de alegria caiu dos olhos de tia Zizina.

Fabíolla e Haroldo subiram para a casa de vovô Soié e vovó Aparecida e escreveram essa estória muito engraçada.

FIM.

Fabíolla Mayrink Costa e Haroldo Barony Lage Costa escreveram.